Campinas – Foi escrito aqui no Café com F1 durante o fim de semana que o domínio da Red Bull era tão grande que eles só poderiam perder a prova para eles mesmos, como aconteceu na Turquia. E não é que isto quase aconteceu novamente e se não fosse o forte ritmo imposto pelo australiano Mark Webber, com os pneus super-macios e já gastos, a equipe austríaca teria se enrolando mais uma vez nas “próprias tranças”.
Na largada, como já era esperado, quem estava do lado sujo teve dificuldades e o espanhol Fernando Alonso (Ferrari) acabou ultrapassando Webber. O alemão Sebastian Vettel, manteve a ponta na largada, e com um ritmo muito superior aos rivais, disparou na liderança. Webber, apesar de ter um melhor carro nas mãos, não conseguiu pressionar Alonso e o brasileiro Felipe Massa (Ferrari) ficar cada vez mais distante da briga. Um dos destaques do início da prova foi a ultrapassagem feita por Lewis Hamilton em cima do russo Vitaly Petrov (Renault) na briga pela quinta posição.
Caminhava para ser aquelas provas da Hungria, sem muita emoção até que na volta 14 um safety-car colocou fogo na corrida, que entrou para tirar um pedaço do carro do italiano Vitantonio Liuzzi (Force India) que ficou na pista. Enquanto Mark Webber ficou na pista, Vettel foi para os boxes e acabou perdendo a posição para o companheiro. Na relargada, Vettel segurou o pelotão enquanto Webber acelerava e isto acabou gerando um drive-through para o alemão. A corrida passou a ficar excelente para a Ferrari, pois Webber ainda tinha que parar e com a punição de Vettel, Alonso assumira a posição. Lewis Hamilton, com problemas no carro, abandonou a prova.
Daí entrou o talento de Webber, que com o pneu super-macio, que claramente tem um desgaste maior que o duro, e já com cerca de 20 voltas de uso, começou a voar na pista, para achar os 20s que precisava para parar e ainda voltar na frente. E ele foi, como um relógio, volta pós volta abrindo, até que quando parou, voltou na frente. Vettel voltou entre as Ferraris e foi para cima do Alonso, mas assim como o Webber no começo da prova, não conseguiu passar.
O grande momento no fim da prova ficou entre a disputa do brasileiro Rubens Barrichello, que adiou o máximo a primeira parada e o alemão Michael Schumacher, que estava na décima posição. Barrichello, com pneus cerca de 30 voltas mais novos e com o composto mais rápido, o brasileiro estava claramente mais rápido que o alemão, mas não conseguia a ultrapassagem. Até que Barrichello conseguiu entrar colado no alemão e fez a manobra. Schumacher, como sempre, não facilitou a ultrapassagem e até de forma perigosa fechou a porta, mas não resistiu e perdeu a posição.
Daí até o fim as posições continuaram as mesmas e Webber conquistou a vitória, salvando a Red Bull de outro vexame, de perder a prova com carros infinitamente mais superiores que os dos rivais.
Confira abaixo o resultado final da prova.
Na largada, como já era esperado, quem estava do lado sujo teve dificuldades e o espanhol Fernando Alonso (Ferrari) acabou ultrapassando Webber. O alemão Sebastian Vettel, manteve a ponta na largada, e com um ritmo muito superior aos rivais, disparou na liderança. Webber, apesar de ter um melhor carro nas mãos, não conseguiu pressionar Alonso e o brasileiro Felipe Massa (Ferrari) ficar cada vez mais distante da briga. Um dos destaques do início da prova foi a ultrapassagem feita por Lewis Hamilton em cima do russo Vitaly Petrov (Renault) na briga pela quinta posição.
Caminhava para ser aquelas provas da Hungria, sem muita emoção até que na volta 14 um safety-car colocou fogo na corrida, que entrou para tirar um pedaço do carro do italiano Vitantonio Liuzzi (Force India) que ficou na pista. Enquanto Mark Webber ficou na pista, Vettel foi para os boxes e acabou perdendo a posição para o companheiro. Na relargada, Vettel segurou o pelotão enquanto Webber acelerava e isto acabou gerando um drive-through para o alemão. A corrida passou a ficar excelente para a Ferrari, pois Webber ainda tinha que parar e com a punição de Vettel, Alonso assumira a posição. Lewis Hamilton, com problemas no carro, abandonou a prova.
Daí entrou o talento de Webber, que com o pneu super-macio, que claramente tem um desgaste maior que o duro, e já com cerca de 20 voltas de uso, começou a voar na pista, para achar os 20s que precisava para parar e ainda voltar na frente. E ele foi, como um relógio, volta pós volta abrindo, até que quando parou, voltou na frente. Vettel voltou entre as Ferraris e foi para cima do Alonso, mas assim como o Webber no começo da prova, não conseguiu passar.
O grande momento no fim da prova ficou entre a disputa do brasileiro Rubens Barrichello, que adiou o máximo a primeira parada e o alemão Michael Schumacher, que estava na décima posição. Barrichello, com pneus cerca de 30 voltas mais novos e com o composto mais rápido, o brasileiro estava claramente mais rápido que o alemão, mas não conseguia a ultrapassagem. Até que Barrichello conseguiu entrar colado no alemão e fez a manobra. Schumacher, como sempre, não facilitou a ultrapassagem e até de forma perigosa fechou a porta, mas não resistiu e perdeu a posição.
Daí até o fim as posições continuaram as mesmas e Webber conquistou a vitória, salvando a Red Bull de outro vexame, de perder a prova com carros infinitamente mais superiores que os dos rivais.
Confira abaixo o resultado final da prova.
1 | Mark Webber | RBR-Renault | 70 | 1:41:05.571 | 2 | 25 |
2 | Fernando Alonso | Ferrari | 70 | +17.8 secs | 3 | 18 |
3 | Sebastian Vettel | RBR-Renault | 70 | +19.2 secs | 1 | 15 |
4 | Felipe Massa | Ferrari | 70 | +27.4 secs | 4 | 12 |
5 | Vitaly Petrov | Renault | 70 | +73.1 secs | 7 | 10 |
6 | Nico Hulkenberg | Williams-Cosworth | 70 | +76.7 secs | 10 | 8 |
7 | Pedro de la Rosa | BMW Sauber-Ferrari | 69 | +1 Lap | 9 | 6 |
8 | Jenson Button | McLaren-Mercedes | 69 | +1 Lap | 11 | 4 |
9 | Kamui Kobayashi | BMW Sauber-Ferrari | 69 | +1 Lap | 23 | 2 |
10 | Rubens Barrichello | Williams-Cosworth | 69 | +1 Lap | 12 | 1 |
11 | Michael Schumacher | Mercedes GP | 69 | +1 Lap | 14 | |
12 | Sebastien Buemi | STR-Ferrari | 69 | +1 Lap | 15 | |
13 | Vitantonio Liuzzi | Force India-Mercedes | 69 | +1 Lap | 16 | |
14 | Heikki Kovalainen | Lotus-Cosworth | 67 | +3 Laps | 19 | |
15 | Jarno Trulli | Lotus-Cosworth | 67 | +3 Laps | 20 | |
16 | Timo Glock | Virgin-Cosworth | 67 | +3 Laps | 18 | |
17 | Bruno Senna | HRT-Cosworth | 67 | +3 Laps | 22 | |
18 | Lucas di Grassi | Virgin-Cosworth | 66 | +4 Laps | 21 | |
19 | Sakon Yamamoto | HRT-Cosworth | 66 | +4 Laps | 24 | |
Ret | Lewis Hamilton | McLaren-Mercedes | 23 | +47 Laps | 5 | |
Ret | Robert Kubica | Renault | 23 | +47 Laps | 8 | |
Ret | Nico Rosberg | Mercedes GP | 15 | +55 Laps | 6 | |
Ret | Adrian Sutil | Force India-Mercedes | 15 | Accident | 13 | |
Ret | Jaime Alguersuari | STR-Ferrari | 1 | +69 Laps | 17 |
Essa Virgin é uma m... de equipe.
O Lucas vinha de novo numa grande prova, passou Glock (de novo) e Kovalainen, na largada.
Vinha só atrás do Trulli, até o pit, na volta 15.
Conseguiram deixar a roda solta!
E o pior é que provavelmente terminaria como o melhor entre as novatas, porque o Trulli não parou junto com todo mundo.
E com o problema o Lucas acabou conseguindo se arrastar pro pit a 20Km/h, e quando voltou, estava 1 volta atrás do Yamamoto, que é tão ruim que, depois de 15 voltas o brasileiro já o havia ultrapassado.
Lamentável essa equipe. Além de ter o carro inferior ao do Glock, o Di Grassi ainda enfrenta coisas desse tipo.
Espero que a Virgin não queime o filme dele. Sei que muita gente só olha pra classificação final, nem repara no que aconteceu durante a prova, principalmente entre as nanicas.
Fica registrado aqui o meu protesto.